a História do Trompete

 Fala galera...aí vai uma curiosidade que muitos não conhecem, que é a História do Trompete. Vale a pena conferir para conhecer como foi criado este belo instrumento.. Para os trompetistas saber isso é essencial, pois como vc toca um instrumento sem saber como ele foi inventado neh...e para os amantes da musica vale a pena tambem saber um pouco mais da historia dos instrumentos musicais.

Um grande abraço a todos e os agradecimentos ao nosso grande amigo que contribuiu com esse valioso material, o PC trompetista da Orquestra Adoraçao.

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                                      História do trompete

O Trompete é um instrumento da família dos metais que está também constituída por tuba, trombone e trompa, era um simples instrumento de sinalização, empregado principalmente pelos guerreiros e posteriormente militares, bem como em alguns rituais religiosos. Muito se fala sobre a sua origem, mas foi no Domínio romano que, ainda em forma primitiva (clarim) e possibilitando recurso de poucos sons, passou a fazer parte da "vida musical" das pessoas.

O Trompete por sinal é o instrumento mais famoso da família dos metais, pois seu timbre chama muito a atenção do ouvinte e desde o seu surgimento até os dias de hoje já obtive vários formatos, tamanhos, tonalidades, timbres, etc.

Essas características fizeram com que seu ingresso no mundo dos instrumentos musicais fosse ocorrer somente por volta do século XV, na época do renascimento. Ainda limitado em suas possibilidades, o Trompete só tocava, então, algumas notas de reforço à harmonia e à marcação rítmica.

Somente a partir do século XVII começou a compor o quadro de instrumentos de orquestra. Um dos compositores desse período que mais utilizou do Trompete foi Giovani Gabriele. Seu surgimento foi por volta de 1663 o chamado Natural Trompete seu formato era totalmente diferente parecia uma corneta mais com voltas muito longas ele era muito grande onde deveria haver até uma segundo pessoa para ajudar a segurar este Trompete que foi construído por Johann Leonhard Ehe II.

Entre os SÉC XVII e XIX, sofreu mudanças em sua concepção, sendo criados modelos com varias chaves e ganchos, permitindo maiores recursos harmônicos. Essas mudanças continuaram, mas com algumas evoluções diminuindo seu tamanho e criando algumas voltas dentro de si mesmo. Até que em 1796 o parisiense Anton Weidinger, inventou o Trompete a chaves, uma espécie de transição entre o natural e o moderno Trompete a válvulas, com ele, tornou-se possível a execução da escala cromática. E foi J. haydn quem foi o primeiro a aproveitar bem essa possibilidade.

No início do século XIX, em 1815, o trompista alemão Heinrich Stölzel desenvolveu o primeiro sistema de válvulas para instrumentos de metal, copiado, adaptado e aperfeiçoado por vários outros fabricantes de instrumentos. Em 1939, o construtor francês Périnet patenteou um sistema de válvulas chamado de "Gros piston", que é a origem das válvulas que utilizamos até os dias de hoje. Surgindo assim o moderno Trompete, com seus três ou quarto pistões, dando ao trompetista a possibilidade de tocar música em vários tons, onde até ai não era possível. Daí para frente o campo do Trompete expandiu-se muito, criaram vários modelos de diversas tonalidades.

No nosso século foi ganhando vários formatos para cada vez mais ajudar no desempenho do instrumentista e em 1970 teve seu ápice construindo por Henri Selmer o chamado Trompete Piccolo que é o menor de todos e pode ser duas tonalidades e é o de mais alta extensão.

No Brasil desde o SÉC XIX, com achegada da corte de D. João VI, o Trompete ganhou um considerável espaço principalmente sua utilização nas bandas civis e militares. Hoje o Trompete é muito usado em todos os seguimentos musicais, mas sua divulgação é muito forte nas bandas colegiais de onde tem saído os bons profissionais de Trompete.

Mesmo com toda essa evolução, quem quer ser um grande trompetista o instrumento exige muito estudo com uma boa orientação e o principal muito disciplina e dedicação.

Hoje os modelos mais usados são trompetes em Dó e Si bemóis. As suas extensões, em notas reais. Em ambos modelos podem-se distinguir três Registros distintos:

1.   No registro grave (Fá#2/Si2, notas escritas) a sonoridade é sombria

2.   O registro médio (Dó3/Lá3) é muito claro e brilhante.

3.  As notas mais agudas (SI4/Ré5) são também brilhantes, mas estridentes.

Existem ainda outros tipos de trompete menos usados:

Mais agudos: trompete em Ré (à 2ªMsup; sol#2-mi5)

Trompete em Mib (à3ªmsup: lá2-Fá5)

Trompete Piccolo em Sib.(à7ªmsup: mi3-Sol5)

Trompetes graves: trompete baixo em Mib (à6ªMinf: láb1/mib4)

Trompete baixo em DÓ (à8ªp inf. fá#1 dó4) e trompete baixo em sib.(à 9ªM inf. mi1 sib3)

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